Notamos nos últimos anos um começo de aquisições de empresas de softwares, a Totvs foi a que mais adquiriu e também a que mais cresceu.
Acredito que esse movimento continuará pelos próximos anos, um exemplo é a Paulista Linx, que começou seu plano de expansão, comprando a Quadrant do Rio e agora adquiriu a Formata de Minas Gerais.
Em linha gerais existem diferenças nestas compras, as grandes empresas estão buscando agregar verticais e softwares que complementem seus produtos para ERP, já as menores como a Linx, buscam expandir suas operações pelo Brasil e aumentar suas carteiras de cliente de um modo mais rápido, crescer na faixa de 20% a 30%, ao ano, esta longe da vontade destas empresas.
Existem hoje no mercado dois tipos de empresas, as que vão comprar e as que estão se preparando para serem vendidas. Esse movimento de compra só não é maior pelo desconhecimento de como fazer isso, como descobrir quem esta a venda? Quais problemas operacionais podem ocorrer? Quanto dinheiro terá de colocar na negociação? Na minha forma de pensar ainda acho mais fácil comprar um concorrente menor do que expandir dezenas de canais pelo Brasil, para este tipo de ação o investimento é alto e o retorno é lento, isso devido a contratação de pessoal, investimentos em publicidade e a demanda de instalação e customização dos sistemas que sempre são mais demorados e podem levar meses até o final do processo e isso impossibilita novas vendas por este período. Estas empresas continuam crescendo, mas em média de 5% a 15% ao ano em um mercado em fase de grande expansão
O Grande problema que detecto neste mercado compra e fusões é o desconhecimento de como prospectar uma empresa para compra, como avaliar uma empresa, analisar seus passivos, verificar a situação da carteira de clientes, entender sua cultura e por último levantar o investimento necessário.
Já no mercado das médias empresas, o que tem ocorrido é propostas por carteira de segmentos específicos, estas propostas ocorrem diversas vezes mais sempre de forma tímida.
Um mercado que aposto em fusões e compras nos próximos anos é o de aplicativos contábeis, esse segmento gera milhões de faturamento e tem a facilidade de disseminar produtos, afinal os contabilistas possuem carteira de clientes empresariais e com a nova fase da integração de aplicativos e Nota Fiscal Eletrônica, isso passa a ser bastante interessante, é o conhecido marketing one to one, que agrega o máximo de produtos por cliente. Estas aquisições ate já começaram, a UOL adquiriu empresas de Notas Fiscais Eletrônicas e continua na busca de outras empresas.
Agora é só esperar para ver.
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